Um comentário sobre a pluralidade de mundos
Comentário crítico sobre algo que estou lendo mas que não posso comentar explicitamente: o problema de certas análises comparativas é que na afobação de mostrar que existem “muitos mundos” (claro, tá certo), deixa-se como ponto-cego porque certos mundos se propagam mais.
Que há muitas formas de se relacionar com o mundo me parece uma afirmação em certo ponto trivial (ela foi, porém, materialmente destrivializada, talvez). O que me parece interessante é 1) entender porque uma forma tem predominado mais e 2) o que faz uma forma ser preferível.
Isso não significa definir “de uma vez por todas” qual a melhor forma de todas (acho que inclusive o livro do @OrangoQuango sobre organização deixa esse problema bem claro no que toca à questão da organização), mas de fato trazer esse problema à tona como questão situacional.
Fica ainda uma distinção pendente (que pra mim é o resultado direto de outro texto que também não posso explicitar mas que em breve nas melhores casas do ramo) entre a forma ser boa apenas por ela se propagar facilmente (seja qual for a condição) e ser boa pro que queremos.