Pergunta pela eficácia da filosofia
Questões que tenho me feito recentemente:
- A filosofia funciona?
- em algum momento ela funcionou?
- sua ineficácia é uma obsolescência programada ou efeito de transformações históricas?
- se ela for ineficaz com seus fins pretendidos, o que se pode extrair dela?
Nota: todas essas perguntas partem de uma espécie de sensação ambígua de que a atividade filosófica tem um efeito real positivo mas que esse efeito nem sempre se adequa às pretensões do discurso filosófico.
Questão suplementar: quais as consequências na filosofia, ou seja, em discursos pretensamente universais (o que não significa homogenisantes etc), quando um mundo materialmente se conecta socialmente (capitalismo)?
Com relação à obsolescência programada o que estou me perguntando é se é da natureza do discurso filosófico que no momento em que ele opera uma síntese interessante é também o momento em que ele se torna perigoso por um narcisismo institucional que toma a síntese como final.
Ainda tem uma outra questão que me atrai demais é que os interesses pela filosofia das pessoas que estão dentro da filosofia e as que estão fora (institucionalmente) parecem ser diferentes. Tem um desencontro entre o que o filósofo acha que tem a oferecer e o que ele de fato dá.