April 19, 2021

Os fracassos retóricos do estilo Deleuze e Guattari

Depois de 40/50 anos dá pra dizer que os efeitos de um estilo como os de O Anti-Édipo e do Mil Platôs foram um fracasso? Em vez de tornar os textos mais acessíveis a coisa gerou duas coisas: os repetidores impressionistas e os eruditos arqueólogos de notas de rodapé.

Eu realmente acho que são livros muito potentes, incríveis, mas estou cada vez mais convencido que em termos de estilo a coisa ficou muito datada. Além disso, em seu esforço de limitar a apropriação a coisa parece que se tornou absolutamente refratária. Ou você repete ou diverge.

O Patrice Maniglier comenta um pouco dos limites do estilo da geração francesa no excelente (das partes que li) La philosophie qui se fait”. O saudoso Micélio também comentou uma ou outra coisa nessa direção nesse post excelente: https://t.co/bflCFA0zJJ?amp=1


Previous post
Esboço de como lidar com um termo técnico filosófico Acho que quando se mobiliza um corpo teórico pra você ler tudo nos termos dele (reduzir tudo a uma “versão” da teoria abstrata que sempre retorna à
Next post
O acúmulo de panoramas superficiais da história da filosofia Uma coisa que me ajudou na minha graduação é que antes de eu pedir transferência pra filosofia eu ficava lendo qualquer manual de filosofia