Esboço de como lidar com um termo técnico filosófico
Acho que quando se mobiliza um corpo teórico pra você ler tudo nos termos dele (reduzir tudo a uma “versão” da teoria abstrata que sempre retorna à origem) o uso de teoria é problemático (tipo “dizer que x é rizomático).
Quando aquele corpo teórico é usado para formular perguntas iniciais para um fenômeno, para principiar um contato, mas que nesse contato o próprio fenômeno te obriga a retrabalhar o modelo para além da sua formulação original/abstrata, isso me parece mais saudável.
Isso é uma formulação meio besta, vaga e simplória demais, mas foi algo que fiquei pensando (e que acho que num consigo ainda desenvolver de modo claro) a partir da aula de ontem sobre Deleuze e Guattari (sobre o capítulo “Rizoma” do Mil Platôs).