O pensamento não é o que pensamos dele?
Infelizmente (pois significa que talvez tenha que ler e ver que tou errado) eu acho que estou me aproximando involuntariamente de duas ideias/máximas lacanianas pra formular o que entendo por pensamento.
A primeira seria Lacan sobre amor: que amar [pensar] é dar o que não se tem a alguém que não quer. A segunda seria o que ele fala sobre pensamento e ‘eu’: “lá onde há pensamento (inconsciente),”eu” (Je) não estou, e lá onde está o “eu”(na enunciação), isso não pensa mais.”
Não é algo que estava procurando, mas sinto que de alguma forma o que tou pensando tá indo nessa direção. Tanto no que diz respeito que o que pensamos é alvo de uma extração de mais-valor pelos outros e que isso tem algo a ver que pensamos justamente quando estamos ausentes.
Mais uma vez, acho que não tem qualquer originalidade aqui, eu tou só lentamente reinventando a roda que foi feita e desfeita mil vezes.