Mímesis e o aprendizado da filosofia
Me pergunto se tem algo de mimético no gesto do aprendizado filosófico. Uma espécie de repetição vazia que não tem como não ser vazia, não tem como não ser vaga no início. O aprendizado (e a incorporaçào?) seria a percepção de que não tem algo além do vazio a ser compreendido.
O mimético estaria no fato de que um pensamento (talvez inclusive na transmissibilidade?) deve parecer um pensamento? Mais do que infinitas tecnicalidades o que importa é algo que pareça filosófico. Acho que as vidas filosóficas da antiguidade tem algo disso.
Está tudo meio vago pois nada é muito claro, mas acho que tem algo a se pensar no fato de que alguns textos filosóficos nos afetam e transformam nossas vidas mesmo que não consigam se fundamentar ou mesmo lastrear seus argumentos.