Imbecilidades do mundo acadêmico da filosofia metropolitana
Nem 10 da manhã e eu preciso ler um filósofo italiano fazendo cosplay de “terceiro mundo” ao falar que peer review é bom pois deixou anônimo o fato de que ele foi formado numa universidade italiana (que seria considerada lixo/terceiro mundo na academia anglo).
Assim, até imagino que fazer um doutorado na itália não seja valoroso no mundo anglo, mas puta merda cara, não por favor não.
É impressionante o nível de imbecilidade que existe no mundo acadêmico filosófico metropolitano. Fora as exceções habituais, a regra parece um bando de gente tapada (“THICK” pra usar uma expressão deles) em termos políticos.
E nem acho que isso é exclusividade de campo (tem muita gente que estuda “política” tapada) ou de “corrente” (relativo a “analíticos” ou “continentais”), me parece um fenômeno mais geral mesmo que reproduz as distâncias institucionais da filosofia globalmente.
O “sul global” dessas pessoas só existe quando você está no interior de uma fronteira no norte global (de preferência quando você está registrado num programa de pós-graduação).