A Low tech theory de Mckenzie Wark
Low tech theory da Mckenzie Wark é um puta insight teórico que me arrependo demais de não ter lido mais (em parte justifico isso por não saber “em que texto” começar).
Precursores de low tech theory: estóicos no período helênico/imperial (inclusive o próprio Foucault nota no Hermenêutica do Sujeito como esses filósofos são desvalorizados por não serem “sofisticados” teoricamente).
Inclusive a vocação da filosofia deveria ser sua vulgarização, sua transformação em tecnologia low-tech, a pluralização e popularização dos seus procedimentos em baixa resolução. Na prática o que acaba ocorrendo é o inverso, que é o que faz a coisa meio que dar ruim.
Como a resolução baixa é vilipendiada, o que sai das “instituições” é uma versão high-tech mas sem a base que possibilita que essa tecnologia de ponte funcione e opere. Ela fica bamba pois não vem acoplada de todas as nuances que a instituição universitária permite explicitar.
A gente fica com uma tecnologia sem muito uso. Pessoas gritando rizoma sem que o rizoma não queira dizer muita coisa. Por isso me interessa demais o esforço de pensar essa operação de “redução de resolução” da teoria. É difícil conseguir captar o que pode ser transportado.