Sobre conselhos impossíveis na vida acadêmica
“escolha um bom orientador”
Como sou platônico, vou apenas mencionar uma coisa de “O Sofista” que se aplica a essa situação: Como diferenciar o bom orientador do orientador que apenas parece bom? (afinal, todos já tiveram contato com professores que pagam de amigos de alunos mas são terríveis). Se fode aí.
Apenas pra dimensionar o problema (longe de dizer que isso foi que foi dito), mas caso a situação fosse um namorado machista/opressor, imagina se o conselho fosse “procure um homem menos babaca”? Porra, o problema é justamente essa “cegueira epistêmica” constitutiva da situação.
Não dá pra resolver com um simples gesto voluntarista, como se fôssemos cientes de todas as situações e como se a babaquice dos professores fosse algo fácil de apreender. Existem casos (que capaz de não serem de minorias) de professores generosos com uns alunos mas não outros.
Sem contar que o ônus acaba recaindo sobre quem? Sobre o aluno, justamente a parte mais fraca. Porra.