Sobre a paixão de Sebald pelos seus autores prediletos
O livro do Sebald sobre escritores que ele ama é incrível. Eu sinto que tou conhecendo um outro lado do Max que ele mostra raramente. Você sente uma certa alegria nele ao descrever a vida e os procedimentos desses escritores.
Uma coisa que eu tenho gostado desses ensaios é que o Max veste com mais a frequência de “crítico do capitalismo”. Não apenas por falar mal, mas de atentar para a relação entre a derrocada da modernidade e as transformações operadas pelos modos de relação social capitalistas.
Interessante lembrar que o Adorno era o “mestre espiritual” do Sebald nos anos de aprendizado (eu não lembro se ele chegou a ter uma carta de recomendação do Teddy ou se ele hesitou em querer ser orientado por ele. mas é um laço forte).