Pretensões de vanguarda na poesia
É engraçado ver poetas do gênero “poesia carioca publicada pela 7letras”* brincando com uma linguagem memética como se estivessem expandindo o escopo da poesia quando na verdade estão eles próprios se tornando forma de propagar consumo.
Nada contra quem paga boletos (como disse o @hugosamambaia), mas acho importante que se inclua na produção uma desconfiança e atenção com os circuitos que se participa (por mais difícil que isso seja e por mais que isso machuque nossa auto-imagem).
Sobretudo quando a coisa vem com algum verniz de vanguarda, de revolução, de subversão das formas de sensibilidade ou qualquer outra forma de nomear algum movimento que se pretende politicamente engajado (para não dizer revolucionário).
*não necessariamente carioca ou da 7letras